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Aqui eu falo um pouco como venho pensando algumas questões relacionadas a saúde mental no cotidiano, a partir de contribuições do campo da Psicologia, sem psicologês

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  • É só questão de tempo!

    Geralmente, somos instruídos a acreditar que algumas questões simplesmente se resolvem com o tempo. Expressões como “o tempo cura”, “o tempo faz esquecer” ou “precisamos dar tempo ao tempo” são comuns. Porém, devo esclarecer que essa é uma visão simplista. O truque está em entender que o tempo, por si só, não faz nada. Ele é apenas o cenário onde as coisas acontecem. Como uma corda vibrante, o tempo abrange passado, presente e futuro, moldado pelas nossas interações com ele.

    Na psicologia e na filosofia, o papel do tempo é frequentemente discutido, mas para nós aqui, é crucial destacar que sem nossa ação consciente, nada realmente “muda”. Um evento do passado não deixa de ser presente quando lembrado com dor. É como se não conseguíssemos digerir completamente uma refeição pesada, e ela permanecesse conosco, nos recordando constantemente.

    Da mesma forma, os pensamentos sobre eventos dolorosos persistem no presente, nos confrontando incessantemente. E assim como os alimentos não permanecem inertes em nossa memória e estômago, lutamos para processar esses pensamentos. Essa luta se manifesta em ressentimento, conflito, angústia – uma tentativa de enfrentar algo que parece insuperável, porque exige tempo.

    Nesse contexto, o tempo atua como uma colher que mexe a panela, ajudando no processo de cozimento. Ou pode ser comparado à necessidade de descansar após uma refeição. Em resumo, o tempo por si só não é o agente de mudança. São nossas pausas reflexivas, a paciência para processos inconscientes e o apoio que recebemos de outros que permitem a digestão do que nos aflige. Ao longo do tempo, esses pequenos gestos acumulados possibilitam a cura.

    Portanto, em situações de trauma, o tempo não melhora necessariamente nossa percepção dos acontecimentos, mas sim nossa capacidade de digerir e integrar essas experiências ao longo do tempo. É esse processo de digestão que promove a cura.

  • Em Busca da Liberdade: Como Desenvolver Independência, Autonomia e Emancipação sem Solidão

    A jornada rumo à emancipação é uma busca pessoal repleta de desafios e conquistas. Embora em termos teoricos independencia, autonomia e emancipação nao seja sinonimos, aquii vou lançar mao dessas palavras para falar de quando a gente precisa “se bancar” sem que isso signifique ser sozinha.


    1. Construa Relações Significativas:
    Embora busquemos autonomia, as relações interpessoais continuam sendo vitais. Cultive conexões significativas por meio do compartilhamento de afetos, experiências, ajudas e da reciprocidade com amigos e familiares que servem pra voce como apoios.

    2. Compartilhe Suas Conquistas:
    Não hesite em compartilhar suas realizações com pessoas próximas. Celebrar sucessos cria um senso de pertencimento e fortalece os laços emocionais. Ainda que haja o medo de ser alvo de sentimentos de inveja, incompreensão e julgamentos, nem todo mundo vai ser assim. A maioria das pessoas é capaz de torcer genuinamente por você. E contar isso para quem evidentemente está do seu lado pode ser muito importante para sua autoestima.

    3. Envolva-se em Comunidades:
    Participe de grupos e comunidades que tenham interesses em comum com você. Seja online ou presencial, fazer parte de algo maior proporciona apoio emocional e intelectual.

    4. Networking Profissional:
    Mantenha uma rede profissional ativa. Trocar experiências e conhecimentos no ambiente de trabalho não apenas impulsiona sua carreira, mas também cria conexões valiosas. Uma ajuda na carreira, no aprimoramento de técnicas e macetes para o trabalho e também a criação de ambientes interessantes de troca e colaboração.

    5. Desenvolva Habilidades Sociais:
    Aprimore suas habilidades sociais para facilitar a interação com diferentes pessoas. Isso torna as relações mais ricas e construtivas, evitando o isolamento. Ainda que você seja mais tímida, mais introspectiva, ser capaz de falar o que pensa e conviver (ainda que o mínimo necessario) faz bem.

    6. Equilíbrio Entre Independência e Colaboração:
    A independência não significa rejeitar ajuda ou colaboração. Encontrar o equilíbrio entre a autonomia pessoal e a cooperação é essencial para evitar a solidão.

    7. Pratique a Empatia:
    Entenda as experiências dos outros e seja empático. Isso não só fortalece suas relações, mas também cria um ambiente de apoio mútuo. É muito bom sentie-se legitimado nos seus sentimentos, o mesmo é para os outros. Fazer o exercício de legitimar emoções, escutar, colocar-se na perspectiva do outro pode ser muito enriquecedor também!

    8. Busque Atividades Sociais:
    Participe de eventos, cursos ou atividades sociais mesmo que nao sejam lugares da moda. Isso proporciona oportunidades de conhecer novas pessoas e diversificar suas experiências. Muitas vezes os locais que estão na moda não são muito do seu gosto, mas isso não significa que você não possa explorar atividades sociais. Por exemplo: não gosta de academia, que tal procurar outro esporte? Não gosta de bar? Que tal um passeio a tarde, um sorvete? Não curte eventos com muitas pessoas, que tal fazer um rolezinho com menos gente e ao ar livre?

    9. Aprenda a Desfrutar da Solidão Positiva:
    Saiba diferenciar solidão de solidão positiva, a solitude. A habilidade de desfrutar de momentos consigo mesmo é enriquecedora e contribui para o autoconhecimento.

    10. Priorize a Comunicação Aberta:
    Mantenha canais de comunicação abertos com aqueles ao seu redor. Expressar suas necessidades e ouvir as dos outros é fundamental para construir relacionamentos saudáveis.

    Ao trilhar o caminho da emancipação, lembre-se de que a busca por liberdade não precisa resultar em solidão. Integre essas práticas em sua jornada, e descubra como se bancar sem abrir mão da riqueza das conexões humanas.

  • Uma carta do seu corpo para sua mente: como sintomas físicos podem ser pequenos bilhetes para nos mesmos.

    Alguma vez você ja parou para perceber como as reviravoltas da mente afetam o nosso corpo? É intrigante notar como as preocupações diárias, sejam sobre trabalho, dinheiro ou família, desencadeiam reações físicas surpreendentes. O coração acelerado, a respiração ofegante, e até mesmo aquela súbita vontade de algo doce – já te ocorreu?

    A reflexão me levou a pensar que talvez, dentro de nós, o corpo seja um conselheiro sábio em meio ao caos mental. Não se trata apenas de decifrar os sintomas, mas de entender como eles se tornam guias, iluminando nossas experiências no mundo, como um pequeno mapa que ajuda a desvendar o território. É como se o corpo guardasse um conhecimento secreto (ou nem tanto assim) sobre nós mesmos.

    Nesses momentos de incerteza, o corpo pode ser o melhor confidente. A proposta aqui não é apenas aliviar dores físicas, mas mergulhar na exploração de sentidos e significados mais profundos do modo como andamos, comemos, falamos, respiramos. Quando o corpo dói, não é apenas sobre o “porquê”, mas também sobre o “como” chegou a doer. Cada desconforto traz consigo uma história única, repleta de vivências e emoções que podem sim ser catalogadas, ou compartilhadas, mas cujos significados acabam sendo singulares.

    Como uma carta (que hoje está em desuso), alguns modos de ser do corpo também vão sendo desusados, esquecidos, negligenciados. E os bilhetinhos que mandam podem não ser com0reendidos. Conhecer e usar desse tipo de comunicação pode ser não só saudável, mas também muito prazeroso.

  • Saúde Mental: Um Tecido Coletivo e Cotidiano


    Em um mundo interconectado, a saúde mental transcende as fronteiras individuais, revelando-se como um tecido intricado construído por nossas compreensões, hábitos e respostas. Este delicado equilíbrio é compartilhado e construído ao longo do tempo, influenciado pela cultura, pelo lugar que ocupamos e pelos repertórios que circunscrevem nossas vidas. Assim, quando se fala em saúde mental, mesmo que tratemos pessoas, uma a uma, estamos sempre falando de uma questão coletiva e cotidiana. Olha só porque:

    Nossas Compreensões São Sempre Compreensões Compartilhadas:
    Nossas percepções sobre o mundo e sobre nós mesmos não são ilhas isoladas. São construções coletivas, moldadas por narrativas culturais, experiências compartilhadas e diálogos contínuos. A compreensão do que é saudável, normal ou desafiador é um reflexo da interação constante com a sociedade que nos cerca.

    Nossos Hábitos Estão Entrelaçados:
    Nossos hábitos, sejam eles de autocuidado ou padrões comportamentais, são peças de um quebra-cabeça social. Influenciados por normas culturais e práticas coletivas, moldam não apenas a nossa jornada individual, mas contribuem para a formação do panorama coletivo da saúde mental.

    Nossas Respostas Às Situações Vividas São Construídas Ao Longo Do Tempo:
    Cada reação, cada estratégia de enfrentamento, é um capítulo na história coletiva da saúde mental. Moldadas por gerações passadas e presentes, nossas respostas refletem a sabedoria acumulada e, por vezes, os desafios persistentes que compartilhamos como sociedade e pelas tradições culturais onde nos inserimos.

    Nos Situamos Sempre em Relação A Uma Cultura E Um Território:
    O contexto cultural e geográfico desenha as linhas mestras de nossa compreensão da saúde mental. Crenças arraigadas, tradições e o ambiente físico influenciam a forma como percebemos e gerenciamos nosso bem-estar emocional, ora oferecendo, ora restringindo recursos.

    Nossos Repertórios Foram E São Transmitidos E Criados Através Da Linguagem:
    Somos herdeiros de repertórios comportamentais, padrões de pensamento e estratégias de enfrentamento que atravessam gerações. Esses elementos, muitas vezes invisíveis, são partes integrantes da nossa saúde mental, refletindo uma continuidade que transcende o tempo individual.

    A Singularidade do Coletivo:
    Embora a saúde mental seja uma experiência profundamente pessoal, é também uma expressão singular do coletivo. Nosso somatório de compreensões, hábitos e respostas pode ser chamado de individual, mas ao mesmo tempo, é um eco constante na população. Uma sinfonia onde cada nota contribui para a harmonia coletiva.

    Ao reconhecer a interconexão de nossas jornadas mentais, compreendemos que cuidar da saúde mental é um ato coletivo e cotidiano. Ao construir um entendimento mais amplo e inclusivo, abrimos espaço para construção coletiva da saúde, que inclui relacionamentos pessoais, institucionais atravessados entre si.

  • Você já percebeu quais são os benefícios de fazer psicoterapia?

    Quando a gente é adulto, lá na casa dos trinta, trinta e alguns, trinta e tantos, já sabemos que não somos mais jovenzinhos, mas também não somos exatamente prontos. Nos damos conta de que já somos adultos, nossos pais provavelmente já eram mais e adultos quando tinham nossa idade e é provável que sintamos uma certa nostalgia daquela energia dos vinte poucos e uma certa vergonha alheia dessa idade também. Nossos problemas passam a ser vistos de maneira mais complexa e pode ser que a terapia seja uma opção pra você.

    Se você ja faz terapia, deve ter percebido que ela oferece um espaço seguro e acolhedor para explorar as complexidades da vida nesta fase crucial. No meu modo de ver e trabalhar eu utilizo de intervenções que visam entender as necessidades únicas desta faixa etária, proporcionando um ambiente onde questões como carreira, relacionamentos e autenticidade podem ser cuidadosamente abordadas.

    Principais Benefícios da Psicoterapia:

    Autoconhecimento: Explore suas próprias motivações, valores e metas, promovendo uma compreensão mais profunda de si mesmo.

    Gerenciamento do Estresse e Ansiedade: Aprenda estratégias eficazes para lidar com as pressões da vida cotidiana, promovendo uma mentalidade mais equilibrada.

    Aprimoramento dos Relacionamentos: Desenvolva habilidades interpessoais e compreensão emocional para fortalecer suas conexões com amigos, familiares e parceiros.

    Construção de Resiliência: Desenvolva a capacidade de enfrentar desafios de maneira saudável e construtiva, promovendo uma mentalidade resiliente.

    Acolhimento e Apoio: Experimente a importância de ser acolhido em um espaço livre de julgamentos, proporcionando conforto e suporte essenciais.

    Estímulo à Criatividade: A psicoterapia pode desbloquear seu potencial criativo, oferecendo novas perspectivas e abordagens para os desafios da vida.

    Ânimo para Enfrentar Desafios Diários: Ganhe confiança e motivação para superar os obstáculos cotidianos, promovendo uma mentalidade positiva e proativa.

    Ao investir na sua saúde mental, você está pavimentando o caminho para uma vida mais significativa e satisfatória. Descubra o poder transformador da psicoterapia e dê um passo firme em direção ao seu bem-estar emocional.

    Agende sua primeira consulta e inicie esta jornada de autodescoberta! Seu eu futuro agradecerá.

  • Coragem não é um sentimento motivador

    O título dessa página é BeBrave. Na tradução livre quer dizer seja corajoso. Mas aqui eu não entendo coragem como um sentimento animado. Entendo como um sentimento potente, mas não animado.

    Coragem, pra mim, vai na contramão da motivação e da animação. Tem mais a ver com um sentido de esforço em fazer o que é preciso. Mesmo sem motivação ou animação. Tem a ver com entrar em contato com outros sentimentos e deles encontrar recursos para tomar atitudes necessárias para se desenvolver. Tem a ver com entrar em movimento.

    Então, coragem tem a ver com olhar medos, dificuldades, faltas, problemas e pedir e aceitar ajuda, aprender recursos, usar ferramentas para lidar com a vida.

    Coragem tem a ver com aceitação e paciência consigo mesmo. E isso não é nada motivador! Mas exige coragem, porque pode envolver lidar com sentimentos confusos, jogados para debaixo do tapete, frustrar-se para poder deparar-se com a realidade apresentada. Coragem significa abrir mão do conhecido, seguir meio sem saber como ou pra onde, mas ouvir e prestar atenção ao que está à volta como indicadores de direções. Coragem significa adaptar-se.

    E uma ajudinha, pode cair bem!

  • Sou produtivo mesmo ou é minha ansiedade falando?

    Ah, ansiedade! Essa companheira em tantos momentos da vida! Já sabemos que existe a ansiedade que faz parte do nosso processo evolutivo, natural, para nos anteciparmos diante do que pode nos ameaçar e pode ajudar a nos planejarmos para seguir a vida adiante. E existe aquele transtorno que é um excesso de ansiedade e ativação, como se o alarme do despertador estivesse desregulado e tudo deixa a gente ativado.

    Mas você sabia que existe um tipo de ansiedade que está relacionada ao alto rendimento? Pois é, para algumas pessoas, a ânsia de se destacar e alcançar objetivos é tanta, que acaba gerando uma carga emocional enorme, que pode prejudicar bastante a saúde mental.


    Se por um lado vivemos numa sociedade que nós pede para sermos 100% produtivos, nos superarmos a cada esquina, sermos guerreiros, por outro esse modo de vida cada dando espaço para um verdadeiro campo de guerra contra nós mesmos e nossos relacionamentos. Isso pode até mesmo ser um combustível para o sucesso. Mas excesso é excesso, há efeitos colaterais envolvidos que precisam ser olhados com prudência. O segredo está em aprender a lidar com a ansiedade, de forma saudável e flexível (tensionado mais em alguns momentos, e menos em outros momentos).


    Uma dica é praticar atividades que ajudem a ganhar flexibilidade diante da ansiedade, lançando mão de recursos para relaxar o corpo e a mente, como meditação, yoga, ou simplesmente caminhar ao ar livre, mas também repensar que contextos e práticas promovem esse aparecimento da ansiedade no sentido de forçar aumento da produtividade e desempenho.

  • Você fala de dinheiro na sua terapia?

    Abordar certos temas é extremamente delicado, mas dois deles se destacam: dinheiro e pagamento. Na terapia, discutir sobre dinheiro significa explorar como você direciona sua energia de vida e seu tempo. Estamos inseridos em um mundo capitalista, que muitas vezes é injusto e instável, podendo distorcer a noção de que o trabalho é parte fundamental da vida e do movimento. Conversar sobre dinheiro, ou seja, sobre um dos resultados do investimento do seu tempo e energia, oferece uma ampla oportunidade para refletir sobre sua saúde mental.

    Enquanto existem abordagens práticas para organizar as finanças, essas estratégias fazem sentido apenas quando estamos emocionalmente preparados para implementá-las. É mais fácil falar sobre como você gasta seu tempo livre do que discutir de que forma você aplica e investe esse tempo. Além disso, o contexto brasileiro apresenta particularidades que tornam ainda mais desafiador falar sobre dinheiro e pagamentos.

    É fundamental fazer distinções relevantes. Optei por mencionar “pagamento” para enfatizar que estamos constantemente desembolsando recursos financeiros: essas transações podem ser despesas, aplicações ou investimentos, dependendo das nossas interpretações pessoais. Assim, discutir dinheiro na terapia é, essencialmente, falar sobre como interpretamos o mundo. Abordamos nossas possibilidades e limitações, nossos repertórios, contextos e valores. Trazer essas questões para a terapia, discutir o custo da sessão, a data de pagamento, a possibilidade de reembolso e se é através de plano de saúde ou convênio médico é discutir as relações que estabelecemos com o mundo por meio do dinheiro.

  • Como é isso de achar graça em estar sozinho?

    Descobrir a alegria da sua própria companhia é como apreciar uma pintura cubista e reconhecê-la como bela e intrigante. Mas, se você está em busca de um relacionamento amoroso, não é apenas sobre encontrar prazer na sua solidão, mas também estar aberta a compartilhar essa obra de arte que é você mesma com alguém especial.

    Assim como uma pintura cubista revela diversas camadas de significado, cada uma de nós possui uma história única, uma bagagem cultural e perspectivas individuais. Quando estamos dispostas a compartilhar essa riqueza de experiências, estamos abrindo espaço para encontrar alguém que possa apreciar e valorizar a complexidade da nossa vida.Enxergar-se como uma obra de arte envolve a autoestima, mas também a coragem de se abrir para a possibilidade de um relacionamento.

    É entender que você é completa e merecedora de amor, não apenas nos seus melhores momentos, mas também nas suas vulnerabilidades e imperfeições.O que é realmente incrível nessa jornada é que ela não é apenas sobre você. Encontrar um parceiro é uma oportunidade de compartilhar e celebrar a autenticidade mútua. Amar alguém é ver e apreciar as nuances, qualidades e até mesmo as falhas do outro, enquanto ambos se revelam e crescem juntos.

    Portanto, se você está buscando um relacionamento, lembre-se de que a beleza está em encontrar satisfação consigo mesma, mas também em compartilhar essa beleza única com alguém que está disposto a valorizá-la.

    Esteja aberta para o amor e para a jornada emocionante de se conectar com outra pessoa, pois o verdadeiro amor é uma celebração mútua da autenticidade e uma oportunidade de crescer juntos. Frase bonita, piegas, mas sincera. Não tem mágica, é experimentação!

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